Rev Osmar Teixeira Serra

Transcrição da fala do

rev. Osmar Teixeira Serra

em 16 de agosto de 1987,

na Igreja Presbiteriana do Brasil

em Mogi das Cruzes, ocasiaõ de seu Jubileu de Prata

Conteúdo: Trajetória pastoral e histórico da Igreja

Vídeo Jubileu de Prata do ver Osmar Teixeira Serra, na Igreja Presbiteriana de Mogi das Cruzes em 16 de agosto de 1987, transcrição:

.REV Samuel de Paula Jr: Assim o fizesse, e ele pediu apenas duas horas e meia do culto, porquê vinte e cinco anos, pelo menos duas horas e meia, então deixo a palavra para este momento:

Rev. Osmar Teixeira Serra: Meus irmãos e ouvintes, não é muito fácil nós sintetizarmos estes vinte e cinco anos. E, nestes dias, em que entramos nos quarenta e cinco anos após a formatura no seminário, para fazermos este trabalho, nós também teremos necessidade de um "rapidíssimo" resumo, eu procuro falar só aquilo que é essencial. Mas tá ligado, os vinte e cinco anos tem quase 45 anos do meu ministério. Eu me formei em 1942. No seminário. No ano que vem eu completo a idade máxima de ministério, setenta anos. Falta um ano para chegar lá. Mas nós começamos o nosso ministério um dia em que apenas morávamos em Cabo Verde. São João da Boa Vista, Martinópolis e Mogi das Cruzes. Nunca aceitamos eleição para pastorado. Nunca escolhemos igreja. Aceitamos o trabalho que o Presbitério determinou. Jamais esperávamos ser ministro, um dia fomos chamados por Deus. Porque ainda a última vez que aqui preguei, lembrei que: É nenhuma pessoa entra na, como crente, como se traz para a sociedade. Ele é chamado, é convidado. E foi assim, não diferente comigo. Nós nos lembramos que àqueles ilustres do passado: Abraão foi chamado, teve uma carreira não muito fácil, lutou. Assim também o apóstolo Paulo que era perseguidor. Agora nós, na humildade nossa de todos nós, nós também somos chamados. E assim foi, que tínhamos apenas um desejo: Nós começamos criados em São Paulo com a vida em Santos. Pedimos para trabalhar na roça para conhecer tudo. Trabalhamos na beira do São Francisco, Trabalhamos três anos em Cabo Verde numa pequena Igreja com doze campos dentro da igreja e os campos, fizemos à cavalo de óculos, depois lá em Cabo Verde compramos mais uma propriedade para a Igreja, e a Igreja de Cabo Verde tem um mínimo cinquenta metros de frente, tem uma casa pastoral, tem um local para a educação religiosa e o templo. Lá exercemos o ministério junto a cidade, e fomos cidadãos de Cabo Verde. No primeiro momento, no período da guerra, nós lideramos alguns movimentos e fomos perseverando em Cabo Verde, aí recebemos. Um almoço, convite do Presbitério, do Sínodo, do Supremo Concílio, da parte do rev. José Carlos Nogueira para ser o Secretário de educação da igreja, que compreenderia: sociedade de senhoras, escola dominical e mocidade. Isso em 46. Íamos fazer a Universidade em Nemburgo Doutoramento, Mestrado e Doutoramento , mas submetemos isto ao Presbitério e o Presbitério disse não, porquê nós precisávamos ir para São João da Boa Vista, a igreja havia se dividido, e desejavam que fossemos para lá e assim o fizemos. Lá ficamos é... dez anos. Coincidentemente, todas as nossas mudanças foram no dia dez de fevereiro. Saíamos de uma igreja e entrávamos na outra no dia dez de fevereiro. Dez de fevereiro de 43, 52 e 46 em São João, 56 em Martinópolis, e 62 aqui. E em São João da Boa Vista, a igreja foi reformada, a casa pastoral, compramos três terrenos onde funciona a segunda igreja de São João da Boa Vista, fomos também, e passamos um tempo em São José do Rio Pardo, nosso tempo lá não foi grande, e depois em São João da Boa Vista a última vez que pregamos a nossa mocidade havia 89 moços ali. Nos cultos de quarta feira, no mínimo 80 pessoas, cento e vinte. Aí, fomos convidados pelo conselho para lecionar. Era tradição que a cadeira de Filosofia fosse do pastor da igreja. O colégio (difícil entender o nome) perdemos do Presbitério e conselho e passamos a lecionar que era dele, não é mais. Fizemos concurso não para filosofia que não havia, mas tarde fizemos para Português. E fomos aprovados graças a Deus, foi o primeiro concurso, e temos aqui o que sempre fizemos, a partir disso, um mapinha, na hora da escolha, para sabermos onde é que não havia, trabalho evangélico, não havia pastor e precisariam de nós. E assim foi que um dia, chegamos a Mogi das Cruzes. Tivemos que vir para São Paulo e, trazer os filhos em uma idade para a Universidade, e, inesperadamente, a professora Nair de Português, três, é, lugares antes de mim, ela, mudou de vaga, moral, para aqui viemos. Em Martinópolis tivemos o privilégio de comprar lá p´ra igreja, e estou lembrando rapidamente isto, porquê lá existe uma usina famosa. E a igreja tem uma propriedade de dezesseis mil metros quadrados, para acampamentos, para a mocidade da igreja, para o presbitério. Afinal chegamos a Mogi, no dia dez de fevereiro de 1962. Estivemos aqui, procurando casa, e aqui ficamos. Procuramos num primeiro momento, conhecer a cidade, e conhecemos algumas pessoas: Como o doutor José Geraldo na igreja Batista e a dona Ruth a professora da classe de moços, e visitamos igrejas e fomos reunindo pessoas. E assim sendo, no dia 12, nós tínhamos, nós já havíamos conseguido na Igreja Metodista, houve boa vontade da Igreja Presbiteriana Independente, e nós até chegamos a oferecer ao reverendo dr Sérgio Ferrari a possibilidade de: este templo foi feito, foi construído desde o começo para o trabalho presbiteriano, no tempo do reverendo Paulo Bernaser. E falando ao dr Sérgio, e, mas o dr Sérgio disse: o senhor vai nos desculpar, a igreja sem pastor, a cidade, é muito difícil o sr sabe, e você não vai ficar lá reverendo, (aqui na Igreja Presbiteriana de Mogi das Cruzes), fazendo uma pausa, eu queria fazer um estudo, eu colaboraria com os senhores, se os senhores permitirem, nós procuraríamos uma cidade onde haja, maior movimento presbiteriano independente e menor o nosso. Então nós faríamos um ..."co mandato"... a fim de que enquanto estiver aqui colaborarei com os senhores, se os senhores estiverem vendendo nós compramos, e assim nas outras cidades. Ele disse: não vai ficar aqui(queria que o rev. Osmar fosse embora da cidade para não atrapalhar o trabalho deles). Estamos vendo. E afinal de contas, ficamos aqui, mas colaboramos com eles, e sempre apontamos o seguinte critério, é, todas as pessoas recebidas enquanto estávamos trabalhando naquela igreja, ficariam naquela igreja(Quando não havia pastor em alguma igreja evangélica, o ver. Osmar era convidado para pregar em alguns cultos). E assim nós íamos também sendo conhecidos na cidade. A igreja metodista é um pouquinho diferente de nossa forma, ou nossa leitura ou vice-versa, é tinha duas, e, conseguimos lá um horário, não tínhamos escola dominical de manhã. Nós conseguimos o horário da tarde, e assim foi, que no dia doze de agosto, nós chegamos em fevereiro, depois de percorrermos vários lugares, é, conseguimos inaugurar o trabalho presbiteriano aqui na cidade.(obs: De manhã realizou um culto em sua casa, inaugurando o trabalho presbiteriano, e à tarde por gentileza da Igreja Metodista, fizeram um culto de agradecimento no espaço da Igreja Metodista) Nesse ano a nossa vida não era muito fácil no sentido de trabalho, nós éramos cerca de forma geral, da menor cidade do Brasil, nós éramos secretário executivo do conselho Inter presbiteriano, é que, onde, estão reunidos anualmente ou quando necessário, todos os ministros missionários, e nós éramos secretário executivo desse conselho durante vários anos, éramos também parte da diretoria, secretário do Seminário Presbiteriano do Sul, e outras atividades além daqui. E meus amigos irmãos, eu queria neste instante ler exatamente o nome, ou os nomes, das pessoas que estiveram aqui no dia, que foram arroladas, no dia da inauguração do trabalho presbiteriano. Nós temos neste livro, vamos entregar depois a igreja, que eram os históricos de atos pastorais, e então tivemos: Geraldo Assunção, eu gostaria muito que ele estivesse conosco hoje, não deve ter sido possível, Geraldo Assunção é de Botucatu, Lucilia Rodrigues Alves Teixeira, esposa dele, Eliana, sua filha, e Lísias, depois Lucia Lima Ferreira Serra, esposa do pastor, Arístio Serra o filho mais velho, Márcio Ferreira Serra, e , Sonia . A Sonia, e, há, uma menininha ali chamada Kátia, não foi muito bem alimentada, então ela não crescia(aqui se referia a Sonia, pois até hoje ela continua com um e cinquenta), e aos catorze anos ela também era professora(obs: da Kátia). E os senhores imaginem, aqui, vendo o sentimento desta criançada, esta aqui foi apenas uma professorazinha(se referindo a Sonia que era professora da Kátia), e a filha do dr Mauro(obs: A Sonia ficou encantada desde o começo pela pequena Kátia, quando a conheceu uma menininha linda dormindo se apaixonou pela pequena criança e por isso vivia com a Kátia, e só falava na Kátia). E, este pessoal crescendo, todos aqui, aqui, tenho filhos, que eram menininhos, e nós éramos então, sete pessoas a mais, a Sonia fez profissão de fé aqui.... pesco, não vou falar a realidade, é minha filha mas não faz mal, ela foi um braço forte aqui, quando nós morávamos na rua Antonio Meyer, 31, onde foi iniciado o trabalho. Ela trabalhou bastante, professora, e os filhos de pastor, sofrem, num trabalho pioneiro, com uma experiência, diferente, pois, estávamos acostumados com igrejas maiores, e ficamos vários anos compenetrados nesta fase do trabalho, depois com os anos fomos congregando, e A Sonia trabalhou, e depois tinha uma espécie de, liga das crianças aqui, ela trabalhou bastante na rua Santana, e mais teve, um pequeno prejuízo, não pode participar da sua idade, de classe de escola dominical. E todos ajudaram, Depois o Sergio Claudio, o Lísias e o Samuel, seu Joaquim Modesto está presente ? Ele hoje esteve aqui, estava aqui, hoje cedo, ele foi o alvéolo , faz parte hoje do rol, dona Marta Lourdes Modesto. Esta aí?, É, Lusmarilda, taí? Então vamos chegar naquela menina, Naquela menininha pequenininha, ela, quando veio para cá, ela parece que nasceu em 54, ela veio chegou aqui... o Joás, Joel, Ruth, seu Manoel, todos vieram de uma cidade chamada “Dom Cavati”. E depois seu João Moreira Neto, seu João faz favor, ele tinha o cabelo preto ainda, olha lá, seu João Moreira, obrigada seu João, meu grande companheiro. Eu comprei uma fazenda aqui, um dia ele ficou de me arranjar uma nascente, ele disse, reverendo, nascente, fazenda normal, é, nascente não vou arranjar ,mas eu vou arranjar onde tem bastante água, e naquela altura ele pôs os pratos sobre as vasilhas dele né, não tinha o menor sinal de água, alguém abriu o poço com treze metros e meio de profundidade, profundidade nesse alto aqui, nós tivemos três litros e meio de água, repare que era em cima da casa da moça ali que era professora, e então, eu meu vizinho, que tem sete metros a menos, tinha dezenove metros, e ele achou, foi muito legal ali, lá na igreja independente, por algumas circunstâncias, e família durante a revolução de quarenta, Geraldo Tavares e Polimena?, senhora dele, é Renato, é, depois, vem aqui, Marilene, o Moisés, Miquéias, Misael, Matusalém, que mais, até aqui, são os que participaram do primeiro livro, não é. Em seguida, como a igreja é bastante bíblica, o primeiro professo chamou-se Adão. Chamava-se Adão. Adão fez sua profissão de fé em 06 de outubro de 1962, e Maria Aparecida, é, Terezinha. Em 1962, e sendo uma igreja que tem objetivo missionário e evangelização, o segundo ou a outra profissão, foi de Luís Silvério da Fonseca. Ex seminarista católico. Ele, seu Luís, também gostaríamos que estivesse aqui, está morando, em São Vicente. E, sua esposa dona Nice, Flaco Andresio, e assim por diante. Depois, a profissão de Sonia Ferreira Serra, dona Maria Mendes, Geraldo da Silva, Maria Matos da Silva, Sérvulo, Dione, Tereza Ribeiro de Matos, e vem a Carmi. Outro dia estive no sepultamento do reverendo Dael, dona Carmi veio lhe ver, eu fiquei contente, ela foi e morou aqui. E depois apareceu um cidadão aí, não sei se ele está na igreja hoje a noite. Ele é natural da Espanha, chama seu Amando, mas não está ele, mas está esta menininha aqui do órgão, piano, que está aí, fique em pé. Ela nasceu aqui, mais tarde, e, e depois disto, Jorge Lino Eu já disse que, o pessoal vinha da cidade muito grande, e perigosa. Cento e tantas pessoas foram assim, Roseli, Maria Mendes de Oliveira, esposa do primeiro Adão nosso aqui, fez profissão de fé também, aí em em 1966, agora, nós já estamos aqui em 66, e temos aqui o seguinte, antes disto, nós tivemos comemorações dos aniversários, e uma vez o Dr Mauro me disse assim, mas porquê dois bolos, é o seguinte, é que como eu comecei a igreja presbiteriana, então nós fizemos questão de, fazer, aqui temos o, a lista de todos os que foram, os membros desta congregação. No primeiro aniversário, nós temos aqui foi no dia onze de agosto de 1963, sempre o domingo mais próximo, é o da data da igreja, então nós temos aqui a lista também, tivemos visitas ilustres, todos somos ilustres, mas estrangeiros missionários que aqui estiveram, e, é, tomaram parte com a nossa reunião e assim assinavam este livro. Aí no ano de mil, nós tivemos aqui, no ano de 1964, segundo aniversário que foi, estou contando relativamente depressa, nós tivemos segundo aniversário, tivemos 74 pessoas, da, do povo da congregação, que não era, era do trabalho do ponto de pregação, e, nós tivemos aqui 74 pessoas, trinta da organização, que dizer, daquele grupo e 74 é, visitantes. Nós tivemos nesta ocasião algumas pessoas, é, bem conhecidas, “Ini de Almeida, Rodolfo, Eli Bradifish, e Efraim Dêdati?”, é bem conhecido. O rev. Adelino Boa Morte, e nós tivemos aqui uma série de pessoas que vieram colaborar conosco. Aí veio, neste período nós tivemos algumas, alguns acontecimentos, ocorreram no tempo, algumas pessoas foram levadas a nossa irmã Marta, viajando no trem, ela apareceu morta, no caminho.... ninguém sabe como é que ela caiu, nós tínhamos aqui a Ruth Momés , ela era nossa organista, ... estava, ela era professora perto da ..... da mineração, e ela estava fazendo tratamento para um problema nervoso, tomava o remédio, e vinha vindo, e naquele estado foi apanhada por um trem..... aí caminhando, nós já chegamos, ao longo de 1965, 66 e 67. Aí em sessenta e sete, já estávamos em um outro patamar, nós, recebemos um grupo de pessoas, que foram chegando, e entre estas pessoas que foram chegando, nós temos alegria de ter aqui, grande parte deles delas, duas foram embora, é natural. Uma congregação pequena, e fomos, registrando aqui nos atos pastorais, as Assembléias que tivemos, e o recebemos aqui o Adeovan, que músico de instrumento ... , a Miriam Amorim Moraes, casada com o hoje dr Benedito Moraes, um moço, um mocinho que chegou aqui, com uma senhora também mocinha, ele morava ali, tratava-se de um médico, chamava-se: José Mauro Jordão, casado com uma senhora que se chama Else Ribas de Azevedo Jordão, foi nesta data que nós tivemos a satisfação de tê-los aqui. Como nós passaremos tudinho nós vamos ver o filme, nós vamos vê-los aí, quando chegaram aqui(no culto estava sendo projetado os slides na parede), então temos mais outras pessoas e, aqui, não posso ler de todos, nesta ocasião também, nós recebemos, o dr José Geraldo Lopes, dona Ruth, que vieram para cá com as filhas, a Dirce, e a Rutinha, e veio também na ocasião foi seu Matias Freitas, o sr Freitas, e assim tivemos uma série de pessoas, e isto para nós é uma grande alegria. O nós termos ainda estas pessoas conosco para colaborar. Na concepção, na descoberta de terreno, nós tivemos o seguinte, tínhamos combinado a técnica do seu Amando, que nos ajudasse a procurar várias pessoas, e procuramos aqui onde hoje funciona uma delegacia aqui na rua Santana, quase compramos aquela propriedade, era um milhão de cruzeiros, naquele tempo, e por um pouquinho, de pouco pouquinho de tempo eu não consegui, eu não quis, não é. A muita gente tem mania de dizer que o Diabo pois a mão... só põe a mão com a permissão de Deus, e prá que que dizer diabo então? É Deus que não permitiu. Não é isso? Quem manda é Deus. E pra que se incomodar tanto? Eu não tenho medo do diabo, quando estou com Deus. Então, é Deus, e Deus considerou, e vieram americanos aqui, o reverendo Borges Amigo , e vamos fazer isso, um dia o reverendo Borges veio a Mogi, eu fiquei sabendo depois, O reverendo Borges veio aí e procurou um trabalho, eu fui a São Paulo e disse, oh reverendo Borges, graças a Deus o senhor não conseguiu um lugar, se o senhor conseguisse, e não tivesse conversado conosco, nós não iríamos pra lá. E se aqui tem um trabalho, o senhor tem que respeitar, trocar idéia com quem está aqui. Muito meu amigo, mas um dia o reverendo Celso Assunção, um grande amigo nosso, pastor lá de Presidente Prudente, na região de Botucatu, e ele, sempre fomos amigos, trabalhamos juntos no seminário, estudamos juntos, fui para Martinópolis depois, e ele, me ofereceu logo depois, e ele me, conseguiu uma bolsa, cem cruzados por mês, cem cruzados não, eram cem cruzeiros por mês para uma ajuda ao trabalho, e tanto que na ocasião do lançamento da pedra fundamental, foi ele quem nós convidamos para vir aqui. Bom, então tivemos uma porção de trabalhos. Na primeira reunião por votação da congregação, vieram a fazer parte Dr Mauro Jordão para a primeira comissão de evangelização, o dr Mauro me fugiu, para a divisão do trabalho. Nós trocamos idéias, e fomos comprar os móveis, não tínhamos muito dinheiro, mas compramos os móveis, e foi feito feita a primeira campanha de cadeiras, estas cadeiras que não estão mais aqui, estão lá, na Congregação de Cesar de Souza, nós tínhamos comprado umas cadeiras excelentes, mas uma pessoa amiga, não é nenhum dos que estão aqui, é, se ofereceu para ir buscar. E a pessoa garantiu e foi confundida, passou outro e levou as nossas, e nós ficamos com outras, que não eram aquelas, mas eram cadeiras boas e estão funcionando até hoje. Então, está aqui o trabalho de todos que colaboraram. E aqui nós temos a fotografia do primeiro encontro, do primeiro trabalho nosso. Aí, mais tarde o tempo correndo, e nós tivemos então a organização da congregação presbiterial, em doze de agosto, de 71. Veio aqui uma comissão, o presbítero Henrique, o reverendo, Jacó Silva e outros, vieram aqui, organizaram. E mais tarde em 76, nós tivemos a organização em igreja. Nós tínhamos o nosso salão aqui na rua Santana, uma casa, que nós alugamos, e uma vez chegaram aqui, duas famílias. São famílias amigas, mas eram um presbítero e um diácono, e disseram: Reverendo, nós somos dizimistas. E nós, só vamos dar o dízimo no dia que o senhor sair desta casa, onde nós morávamos. Escute o senhor vai a igreja que quiser, porque nós temos um plano de trabalho aqui, não é o senhor que vai chegando aqui e vai dizendo o que se deva fazer. O senhor pode ir para a igreja que quiser. O dízimo não é seu é de Deus, o senhor dar, isso é de Deus, mas isso não é aí por nada, eles queria por que queriam eu disse: Isso não é uma cota de garagem, queria por toda a vida por uma porta na garagem e fica por toda a vida da porta da garagem. Há exceções. E nós não fomos, alugamos onde hoje é uma boutique hoje, aqui na rua Santana, e ali foi feito, iniciado o trabalho. Depois eles voltaram aqui, e depois disso meus irmãos, um dia nós fomos chamados, pro Ginásio, e para uma pessoa que tinha um problema com sua filha uma questão, a idade, mas, houveram por bem convidarmos, eram membros em uma igreja luterana, a moral aqui, fui lá conversei com eles, e graças a Deus, trocamos idéia sobre o assunto, e quando, bom, mas sempre havia gente que achava que o trabalho não iria, e vinha aqui com outra finalidade, vieram aqui com outra finalidade, então conversando disse, havia um sonho assim e assim, e nós juntamos onze pessoas, e nós começamos a comprar o terreno. E ele disse, eu vou comprar o seu terreno agora.... seu Antonio... Martins, não, Miranda, seu nome era Benedito Miranda, e aí ele disse: Reverendo, descobri uma coisa, aqui ia ser feito um hospital, e aí eu convidei, o seu Geraldo o dr Mauro, e o Benedito Moraes, e nós chegamos aqui, e nós queríamos comprar um pedaço aqui, um pedaço pequeno para começar. E ele disse não, vamos comprar tudo, então, como, nós não tínhamos nem dez centavos, e, aí foi estabelecido por ele, um dava x, o outro dava tanto, o outro dava tanto, e ele resolveu também dar. Aí foi afinal de contas, que o sr José Geraldo, presbítero hoje aqui, fomos aqui vizinhos, do espanhol, e, estávamos agendados, e dissemos: O senhor é católico? O seu Deus é o mesmo que o nosso. Cristo é o mesmo que o nosso. No entanto, nós pertencemos a igrejas diferentes. Mas eu vim aqui, há ousadia p´ra tudo, e a nossa ousadia é pela causa de Deus. E o senhor depois disto vai comprar dólar. O hospital, ia pagar noventa mil pelo terreno. Eu disse, nós não temos nem como oferecer de cara, sessenta. Para não pagar a vista, nós só temos tanto, e junto nós temos, arranjamos trinta, ele deu risada, foi voltar para conversar com a senhora dele, e fecharam o negócio. E o resto, o senhores paguem tantos por mês, eu disse, não, dez, de seis em seis meses. E nós compramos o terreno por sessenta. E aqui estamos aí. Então graças a Deus houve muitas bênçãos, muitas coisas, muitas lutas. Mais tarde, houve alguma necessidade no trabalho. Uma pessoa, que eu gostaria que se apresentasse aqui, foi um arquiteto chamado, é, Miguel Virginio dos Santos está aí ? Ele chegou? Dr Miguel Virginio dos Santos. Conhece? É meu genro, foi, e até hoje, e foi ele quem, um dia, arquiteto, ele planejou, arquiteto, ele quem planejou este templo, eu dei alguns palpites do ponto de vista pastoral, depois conversei com todos. Ele foi o nosso arquiteto. O meus irmãos, depois, nós tivemos aqui a campanha das poltronas e como, relevaram os preços, para nós. Compramos, esta, para o auxílio de todos. Eu nunca vi o dr José Geraldo, tão gordo, como na época da construção. Ele já não é tão gordo, mas ele corria de lá pra cá, corria de cá pra, eu não via, eu só via a sombra do dr Geraldo. E, uma vez ficou bravo: Não sai o templo. Não aguentava começou a discutir, não dá tempo. Estava louco para construir o templo. Mas lutou, sofreu, e graças a Deus, nós fizemos aqui o templo, com o auxílio de todos. Depois no dia, no segundo domingo, de janeiro de 1982, nós passamos o pastorado, ao reverendo João Silva, nunca deixei de passar, de entregar a igreja a outro pastor, estar presente e transmitir o cargo. Então meus irmãos nós tivemos aqui a Dorcas, temos aqui, o nosso sempre amigo, o reverendo Hersias. Nós tivemos, uma porção de gente que esteve conosco. E já está o tempo terminado, e então eu queria dizer o seguinte: É, com muita emoção, eu compreendo, muita alegria, nós verificarmos o seguinte: Essa criançada, foi, acompanhada, hoje e ele falou, um pastor que pregou aqui hoje de manhã, não sei se vocês se lembram, e ele falou, entre outras coisas, voltou àquela questão, da palavra educar, e tem para ambos, o respeito a educação, um dos significados que é encaminhar. E também de nutrir. O trabalho pioneiro não é fácil. O pastor tem que contar com a boa vontade, tem que, saber perdoar, mas tem que ter iniciativa e, às vezes vai contrariar algumas pessoas, e então nós ficamos contentes, por encaminhar. Nós estamos vendo aqui essas meninas, e eu tô vendo aqui do alto e gostei muito, de, já tive muitos atritos, do ponto de vista, dos presbíteros, do dr Mauro, todos aqui, mas no trabalho(não como pessoa), e com sinceridade nós temos de discutir com franqueza os assuntos, e então ele estava ali sentado, e as menininhas dele tocando e cantando ali, e ele orientando, e então eu também tenho filho, e hoje infelizmente nas escolas, estão dizendo o seguinte. Idéias, idéias, idéias. O pastor tem também. Já viu a idade do franguinho. Franguinho é a idade da adolescência. Então o franguinho pensa que já é galo. E é inexperiente de tudo, nasceu ontem. E ele não sabe que nasceu ontem. E então começa a surgir uma porção de coisas. Eu quero ler filosofia. Vai ver filosofia. Eu não tenho paz para ler filosofia(obs: o pastor Osmar era pós-graduado em filosofia). Vai levar para lá e para cá, porquê? Não é verdade? Eu preciso preparar, nutrir adequadamente (através da bíblia).  E o pastor para nutrir a igreja, não é fácil. Quantas vezes o pastor pensa que vai fazer um sermão formidável. Estuda, estuda, estuda, estuda, não sai o que ele esperava. E outras vezes é o contrário, né, mas ele tem que estudar e se preparar. Então quero dizer: Que ele tenha um ideal. Ou melhor, na vida nós temos que ter ideal. Um ideal, possível. Eu quero trazer um rei deitado. Quero dizer que menino pensa assim, não é? Eu quero um ideal, escolheu algo, ele tem de ter disposição de pagar o preço para chegar àquilo. Chegaram a este alvo. E ele tem. Às vezes ele paga o preço, mas às vezes ele escolheu o caminho errado, nunca vai chegar. Lembro-me agora de um fato seguinte: A igreja de São João da Boa Vista, uma mocidade formidável, e um dia foi passear, a uma cidade aí por perto. Sempre eu me esqueço do nome da cidade. Era Jadim Garcia, uns moços de lá. Muito animados ainda estão lá. E foram, pagaram o preço da passagem, e chegou o trem, chegou a tomar o trem na volta para São João da Boa Vista. E de repente chegou alguém e perguntou, e quando é que vocês voltam para São João da Boa Vista, vocês estão indo em sentido contrário. Haviam pago o preço, haviam tomado o caminho errado, na condução errada. Na vida da gente nós temos que tomar muito cuidado para não chegar aqui e perceber que não chegou onde queria. Então eu queria dizer o seguinte, a vida é muita coisa, mas nós temos que respeitar o amanhã. Então aqui, nós estamos muito contentes passando pastores, assim concluímos breves. E estimulo este moço aqui. Nós estamos desejando a ele, que a sua esposa, que eles consigam dirigir este trabalho, que a igreja os apoie. Eu não sou perfeito, e nenhum, mas são sinceros, e este aqui é filho de pastor também. E tem demonstrado o seu amor, quero reivindicar a igreja que está colaborando com ele, ele está enfrentando os trabalhos, luta, Mas que Deus os abençoe, e os guie, a fim de que continue na presença de Deus em cada passo E vamos nos preparar agora para ouvir uma mensagem do reverendo Nilson Fontenele.

Fala do ver. Samuel de Paula Junior: Realmente meus irmãos, não é muito fácil ser filho de pastor. Filho de pastor, nunca tem nome, Ele é sempre o filho do pastor. Filho de pastor com raras exceções( o vídeo foi cortado)